quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

LOL

Nada como receber uma coisas destas no e-mail logo pela manhã para dar umas boas gargalhadas e animar o resto do dia. LOL

É caso para dizer: quem sai ao seus... Volta José Malhoa que estás perdoado.




SSP

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Hoje é um bom dia

Para deixar de fumar.
Há um momento, um daqueles momentos sem grande importância e aparentemente sem grande explicação para isso, mas que me ficou na memória. Já tem alguns bons anos e nele recordo-me de um idiota, neste caso eu próprio, a dizer para um amigo e sobre um outro amigo: "Não percebo como aquele gajo que nunca fumou na vida lhe deu agora para começar a fumar com vinte e tal anos. Que palerma!".

Pois bem, aqui o idiota que agora escreve fez ainda pior. Começou a fumar a sério já na casa dos trinta.
Nunca (ou sempre, depende do ponto de vista) fumei na condição daquilo que se pode chamar de um fumador a sério. Sempre fumei na condição daquilo que se pode dizer de fumar por brincadeira.
Há muitos anos que tinha o hábito, creio que até mais a brincadeira, de fumar um cigarro de vez em quando. Depois de um jantar com companhia que puxasse para isso, depois ou durante um copo com amigos, mas sempre muito de vez em quando e sem o perigo de "pegar". E quase sempre "cravado", para garantir a independência.
Creio que posso dizer que 2 ou 3 maços davam para as brincadeiras de um ano inteiro.

A idiotice surgiu há menos de 3 anos. Como tudo na vida, há sempre uma explicação. Pode ou não ser válida, mas existe.
A minha justificação passou pelo trabalho. Um dia com mais stress, o dia a seguir mantém-se, o seguinte idem aspas, mais uns quantos no mesmo ritmo e o companheiro do lado que estava no mesmo barco e que era fumador assíduo foram o necessário para me passar para o lado de lá.
Começou com o tal cigarro "cravado" de vez em quando e quando dei por mim estava a comprar tabaco com assiduidade. O maço que de início me dava para 2 ou 3 dias começou a desaparecer cada vez mais depressa e chegou ao que é hoje: comprado de manhã tem de ser bem racionado para conseguir chegar à noite.

No início existia aquela voz que me dizia que isso só iria durar enquanto o tal stress se mantivesse e depois a coisa ficava por aí. Mais uma vez idiota. O pico de stress desapareceu mas o vício nem por isso. Que treta!

E cá estou eu, vai para 3 anos, com inúmeras tentativas pelo meio, a tentar largar isso mas a não aguentar mais que um dia ou dois sem ir comprar o tal maço. Porque me apetece, porque agora sabia bem, porque passo o dia a lembrar-me dele e lá vou eu de novo.

Por falta de "levar na cabeça" da ala de colegas não fumadores não tem sido. É mesmo fraqueza física ou mental. O tal interruptor que se acende com frequência e me faz lembrar que "está mesmo a apetecer-me um cigarro".

Posso voltar a não conseguir, mas se ficar escrito talvez tenha mais peso. Vou voltar a tentar deixar de fumar e o maço que há pouco se acabou foi o último. Pelo menos vou meter isso na cabeça e vou esforçar-me para isso. Vou obrigar o meu cérebro a ler isto várias vezes e vou torturá-lo durante algum tempo até que ele pare de me torturar a mim e insista em dizer-me que tenho de ir comprar mais um maço.

Ao contrário do nome que me surgiu para este blog, isto agora foi pensado. Pelo menos espero que sim. Espero não ter de vir aqui dizer que este texto me saiu sem pensar bem no que estava a dizer.

SSP

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Tem dias assim



Tem dias. Certamente acontece a todos. Alguns dias. Tem dias em que não me apetece falar, não apetece dizer nada, apetece-me estar calado e odeio que me dirijam a palavra. Penso com os meus botões: "Mas porque é que não estás calado. Não me incomodes. Não me apetece falar. Hoje é um dia só para mim. Sou assim...".

Tal qual como o sol e a chuva que se vão alternando durante os 12 meses e os 365 dias do ano, tem dias em que não estou assim. Sou assim mesmo.
Tem dias em que me apetece falar muito e de tudo, dizer parvoíces que me venham à cabeça. Apetece-me que falem comigo, que oiçam as minhas parvoíces e que consigam perceber aquele toque de humor que às vezes por lá anda disfarçado, mas normalmente presente.

São dias. Não se explica, não consigo, mas os dias são assim. Há uns em que me sinto virado só para mim, com um espelho reflector para o resto do mundo. Tudo o que vem de fora e bate volta para trás e não chega cá. Preciso de sossego. De descansar à cabeça, como usa dizer-se por aí.

Outros dias tem em que esse espelho reflector de transforma numa esponja sedenta de absorver tudo o que chega a ela. Precisa de absorver, porque vive disso. São esses os meus outros dias.
As conversas surgem, gosto de falar, que me oiçam e adoro ouvir o que têm para me dizer. Felizmente há dias assim. Felizmente são em maior número que os outros. Como os dias de sol que se deixam contar mais vezes que os dias de chuva. Felizmente é assim. Reina o bom tempo.

Mas hoje é um dia de chuva. Não me apetece falar e ainda menos me apetece ouvir. Há dias assim. Apeteceu-me escrever e saíram estas linhas. Sem pensar. Também há dias assim. Felizmente.

Apeteceu-me criar um blogue. Feliz ou infelizmente?! Vá lá saber-se...

SSP